A Estranha Casa da Estrada

A casa era pequena, de madeira com várias plantas em sua volta. Não morava ninguém ali, então resolvi entrar para ver como é. Logo quando me aproximei da porta, senti um enorme arrepio, mas ignorei e entrei.
A primeira e única coisa que vi, foi um sofá velho todo empoeirado da cor marrom. Segui em frente para um próximo cômodo e nele só havia um colchão rasgado, em seguida cheguei à cozinha. Nela tinha uma mesa com duas cadeiras, uma geladeira com um cheiro horrível e um fogão com duas panelas "limpas" e vazias. Comecei sentir muita ânsia e para não passar mal, saí de lá. Abri uma porta quebrada e vi que era o banheiro. Parecia estar limpo mesmo a casa sendo abandonada. Depois voltei para a sala, dei uma pequena limpada no sofá, coloquei um lençol nele que estava na minha mochila, sentei e acabei adormecendo.
Quando acordei já era noite. Então tranquei a porta e janelas. No tédio, resolvi limpar a casa, pois eu ia ficar mais um dia ali e depois seguir em frente. Peguei alguns panos que já estavam ali e comecei a limpeza. Quando terminei pude perceber que até dava uma casa boa para morar. Soltei um riso fraco e balancei minha cabeça negativamente. Tomei banho e fui preparar algo para comer. Ao terminar, lavei a louça e fui para a sala.
Peguei meu caderno e comecei relatar sobre a casa. Sou escritora e procuro aventuras para o meu novo livro. Depois de escrever 5 páginas, parei para descansar. Ali o frio já começava soprar o recinto. Peguei minha coberta e fiquei no sofá observando a casa, até que vi um vulto indo para o banheiro. Fiquei assustada, mas mesmo assim fui averiguar, mas nada por lá. Ali o frio parecia estar mais rigoroso. De repente ouço um estouro na cozinha e ao chegar, vi o seguinte aviso na parede:

"Me ajuda! Estou aqui presa, ninguém quer me ajudar. Eu só quero que me libertem."

Assustada mais ainda comecei arrumar minhas coisas rapidamente. Liguei o meu carro e fui para a estrada, eu não queria ficar ali. Distraída enquanto digitava o número da minha irmã para pedir socorro, não vi o caminhão em minha direção. Foi tarde demais.

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