Mentiras no Escuro
Fernanda estava se arrumando para sair. Estava usando vestido vermelho, acima dos joelhos, com um decote em V que descia abaixo dos seios. Fez uma maquiagem leve e prendeu seu cabelo em coque.
Pegou sua bolsa, despediu-se de seu marido e saiu com seu carro. Logo chegou, estacionou seu carro e ao aproximar da entrada do restaurante, abriu um enorme sorriso. Sua noite foi maravilhosa.
Chegou por volta das 02h00. Entrou cautelosamente e seguiu para o banheiro. Retirou toda sua roupa, seus acessórios e seguiu para o banho, que foi breve. Em seguida retirou sua maquiagem e deitou-se. Seu marido estava acordado lendo, o cumprimentou com um beijo e deitou-se. Conversaram um pouco de como foram suas noites e Fernanda acabou dormindo no meio da conversa.
Ao acordar notou que seu marido já tinha ido pro trabalho. Respirou fundo e se levantou. Seguiu para o banheiro, tomou banho, vestiu seu robe preto e foi para a cozinha. Fez seu chá, pegou suas torradas e enquanto comia, pegou seu celular, respondeu algumas mensagens, ligou para seu marido e terminou seu café. Estava na hora de se arrumar para o trabalho.
Foi para o seu quarto, vestiu uma saia lápis preta, uma camisa social, calçou sapatos sociais, penteou seu cabelo e passou um batom vermelho. Ao terminar de se arrumar, seguiu para seu escritório. Seu trabalho foi tranquilo, com alguns imprevistos, mas era algo comum.
Por volta das 21h00, após terminar de preparar a janta, Fernanda tomou banho e foi se arrumar. Colocou um vestido roxo escuro de amarrar no pescoço, acima dos joelhos, com um decote em V menor. Fez uma maquiagem mais trabalhada, colocou seus acessórios favoritos e o perfume do qual não poderia faltar.
Avisou seu marido de que sairia com suas amigas e despediu-se. Pegou seu carro e seguiu para o local.
Assim que estacionou seu carro, abriu um enorme sorriso ao ver Bruno, ele estava mais elegante do que nunca. Vestia terno azul marinho, gravata preta e de sapato social preto. Seu cabelo penteado para atrás, completamente charmoso, com uma corrente em seu pescoço e um relógio tão elegante quanto ele. Cumprimentaram-se com um beijo. O beijo do qual Fernanda perdia o controle de seu corpo, perdia o controle de sua mente, mas sempre era interrompida quando seu corpo estava entrando em chamas.
Pararam o beijo e entraram no restaurante. Era luxuoso, elegante, tudo era em tons dourado e branco, era a própria riqueza.
Seguiram em direção à mesa reservada que era distante de olhares curiosos. Ao sentarem, Bruno retirou seu paletó e o estendeu na cadeira e de dentro do bolso, tirou uma caixa de veludo na cor preta e antes de entrega-la, aproximou de Fernanda e sussurrou:
― Quero que use agora e isso não é um pedido! - disse entregando a caixa.
Fernanda se arrepiou com a voz e suspirou. Segurou a caixa com toda delicadeza e antes de abri-la, Bruno a interrompeu.
― Vá ao banheiro e coloque lá, você entenderá. - disse olhando atentamente para sua Fernanda.
Logo imaginou o que seria. Abriu o enorme sorriso doce de quando ele acertava suas vontades. Levantou-se, pediu licença e foi até o banheiro.
Ficou espantada o quanto o banheiro era fino, parecia sair de uma casa da realeza. As mulheres eram tão finas quanto. Entrou numa cabine, respirou fundo e lentamente abriu a caixa. Era o que mais pedia a Bruno. Era um item oval, tamanho médio, da cor dourada, mas estava faltando um item na caixa.
Abaixou sua calcinha e com toda calma e ânsia colocou dentro de si. Soltou um leve gemido ao senti-lo. Deixou de forma confortável, levantou sua calcinha, ajustou seu vestido e saiu. Era tão confortável que não o sentia quando andava.
Ao se aproximar de sua mesa, sorriu maliciosamente para Bruno e logo ele entendeu. Mordeu seu lábio inferior ao sentar e sentir seu novo presente dentro de si. Logo lembrou do espaço vazio.
― Senhor, está faltando um...
Bruno com a expressão séria a interrompeu ao ligar o vibrador e sorrindo, respondeu:
― É o controle e ele já está comigo, minha pequena. Vou controla-lo durante todo o nosso jantar. - respondeu desligando.
Fernanda não sabia se concentrava em Bruno ou no que estava acontecendo dentro de si, então assentiu com a cabeça concordando e quando foi desligado, suspirou fundo olhando para os lados, mas aliviou-se quando viu que ninguém percebeu.
-Curta nossa noite e não se preocupe com olhares alheios, concentre-se nessa mesa apenas. - disse Bruno segurando a risada.
― Tudo bem, Senhor. Mas avisa quando for ligar isso! - respondeu rindo sem graça.
― Mas a graça é te ver se contorcendo e se segurando para não gemer. É tudo o que mais gosto de ver. Sua expressão de “pare” e “aumente a velocidade” misturados é o que me deixa louco! - declarou.
― Tenho que afirmar que é uma das melhores coisas que já experimentei. Mas não me faça gemer, sabe que não sou silenciosa. - olhou nos olhos de Bruno e sorriu.
― Não prometo nada! - sorriu de volta. - Vamos comer? - questionou enquanto olhava o cardápio.
Bruno chamou o garçom e fez o seu pedido. Quando Fernanda começou dizer seu pedido, sentiu o vibrador ser ligado e na velocidade média. Suspirou fundo e fez seu pedido com muito esforço, Bruno apenas a observava sua tensão e ria discretamente. Fernanda por fim fez seu pedido e sentiu aliviada. Estava ofegante e toda envergonhada porque notara que o garçom a olhava estranho.
E enquanto aguardavam por seus pedidos, optaram por beber suco. Bruno escolheu de abacaxi e Fernanda, de limão. Ficaram conversando e contando como foram seus últimos dias já que não se falavam muito por celular.
Algum tempo depois seus pratos chegaram. Comeram em silêncio. Após terminarem, ficaram conversando mais um pouco e resolveram pedir a sobremesa, escolheram sorvete. Bruno escolheu de chocolate e Fernanda optou de baunilha e pôde notar a risada dele e riu junto mesmo sem entender.
Enquanto tomavam sorvete, o celular de Fernanda notificou uma nova mensagem e era de seu marido dizendo que ia jantar fora. Respondeu a mensagem e guardou seu celular. Terminaram de tomar o sorvete, fecharam a conta e preferiram ficar na área aberta do restaurante. Levantaram e seguiram para o local. Estava perfeito, quase vazio, apenas três mesas ocupadas.
Escolheram uma mesa mais distante e sentaram-se. Bruno estava louco pra ver sua amada se controlando pra não gemer e se contorcendo devido ao enorme tesão. Então sem nem avisar, ligou o aparelho na velocidade máxima.
Inicialmente Fernanda se assustara, mas logo compreendeu o que era e deixou-se levar pelo momento. Sem tirar seus olhos dos de Bruno, ela se contorcia completamente, mordia sua mão para não soltar seus altos gemidos. Encostada na cadeira e com suas costas arqueadas implorou para Bruno parar, mas ele mexia no celular e fingia não a escutar, não ia desligar até ouvir os gemidos que mais amava. E para seu espanto, Fernanda descontrolada acabou gemendo alto, gemeu com a maior vontade, sem se preocupar ao seu redor.
Bruno totalmente satisfeito, mas implorando por Fernanda, desligou o aparelho, derrubou discretamente o porta-guardanapo e ordenou para que ela pegasse. Obedeceu imediatamente e com suas pernas trêmulas se levantou e abaixou até o objeto caído. Disfarçadamente foi para debaixo da mesa e imediatamente abriu a calça de Bruno. Se deliciou de seu homem e quando Bruno chegou em seu ápice, o limpou completamente com sua língua, fechou a calça e lentamente saiu debaixo da mesa. Ajustou seu vestido, seu cabelo, pegou sua bolsa e esperou Bruno se recuperar para irem embora.
Após alguns minutos, Bruno se levantou e seguiram para o estacionamento, mas o que não esperavam é que o marido de Fernanda estava naquele mesmo restaurante e em uma das mesas da área aberta.
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